VOCÊ SABE O QUE É TOD ?
TRANSTORNO OPOSITIVO DESAFIADOR
Considerado um dos transtornos mais comuns em crianças e adolescentes, o Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) é caracterizado por comportamentos antissociais como desobediência, postura desafiadora e hostilidade. Os primeiros sintomas costumam aparecer aos quatro anos de idade, quando a criança começa a apresentar dificuldades para seguir regras e reconhecer seus erros, se ressentindo mais do que o normal quando é contrariada.
Quais os principais sintomas do Transtorno Opositivo Desafiador?
Você já se deparou com uma criança desafiadora? Que não admite suas falhas, é opositiva em todas as regras, e que briga por qualquer motivo?
Ou ainda que é difícil convence-la de qualquer situação? Mesmo que ela entenda que a melhor opção é a que você está propondo? Então você se deparou com uma criança assim, provavelmente ela tem TRANSTORNO OPOSITIVO DESAFIADOR, mais conhecido como TOD!
Este TRANSTORNO é assim chamado pois a criança que o apresentam tendem a causar perturbação para aqueles ao seu redor, criando conflitos com quem tem autoridade sobre si e em meios sociais. É um padrão persistente de comportamento desobediente, hostil e DESAFIADOR.
Você vai conferir neste artigo e descobrir que nem toda “birra” é normal.
O TOD (Transtorno opositivo desafiador) é uma condição comportamental muito comum em crianças em idade escolar.
O TOD consiste em um padrão de comportamentos negativos, hostis e desafiadores, de forma persistente. Esses comportamentos são observados nas interações sociais da criança. Pode ser e/ou estar relacionado com outras questões comportamentais e pode proceder ao desenvolvimento do transtorno de conduta, uso abusivo de drogas entre outros.
É comum entre os 2 e 3 anos de idade a criança apresentar um comportamento desafiador e opositor, principalmente quando está com fome, cansada, estressada ou chateada. Estes sintomas tendem a diminuir e desaparecer com o passar do tempo, o que não acontece nas crianças que apresentam o transtorno.
Por isso, o diagnóstico de TOD deve ser bastante criterioso, uma vez há um padrão recorrente de comportamento opositor, desafiador, negativista, desobediente e extremamente hostil, que é caracterizado por teimosia exagerada, resistência a cumprir com as regras e combinados, além de incomodar e perturbar as pessoas deliberadamente.
Para uma hipótese de TOD, os sintomas citados acima devem persistir por pelo menos 6 meses, e causar prejuízo social e acadêmico significativo, além de destoar do comportamento observado em outras crianças da mesma idade e nível de desenvolvimento.
Muitas vezes o TOD ocorre em comorbidade com outros transtornos, incluindo transtornos de humor, ansiedade, conduta e déficit de atenção/hiperatividade, aumentando a necessidade do diagnóstico precoce e intervenção, para desenvolver ações preventivas junto à criança, família e educadores.
Um diagnóstico de TOD somente será possível no caso de deficiência intelectual, quando o comportamento opositor for maior do que o observado em crianças da mesma idade, gênero e grau de deficiência, bem como nas perdas auditivas ou transtorno de linguagem, quando há dificuldade em atender comandos devido a prejuízos causados por estes quadros.
A intervenção e tratamento precoce do TOD são fundamentais para melhorar o comportamento e a qualidade de vida da criança com este transtorno, além de prevenir que evolua para um Transtorno de Conduta.
Para o diagnóstico de TOD, pelo menos quatro das características abaixo deverão estar presentes:
1) Frequentemente perde a paciência;
2) Frequentemente discute com adultos;
3) Frequentemente desafia ou se recusa ativamente a obedecer às solicitações ou regras dos adultos;
4) Frequentemente perturba as pessoas de forma deliberada;
5) Frequentemente responsabiliza os outros por seus erros ou mau comportamento;
6) Frequentemente se aborrece sem motivos;
7) Frequentemente mostra-se enraivecido e ressentido;
8) Frequentemente é rancoroso ou vingativo.
2) Frequentemente discute com adultos;
3) Frequentemente desafia ou se recusa ativamente a obedecer às solicitações ou regras dos adultos;
4) Frequentemente perturba as pessoas de forma deliberada;
5) Frequentemente responsabiliza os outros por seus erros ou mau comportamento;
6) Frequentemente se aborrece sem motivos;
7) Frequentemente mostra-se enraivecido e ressentido;
8) Frequentemente é rancoroso ou vingativo.
O TOD é dividido em três eixos:
– Humor raivoso/irritável (item 1,2 e 3 citados acima);
– Comportamento questionador/desafiante (item 4, 5, 6 e 7 citados acima);
– Índole vingativa (item 8 citado acima).
– Comportamento questionador/desafiante (item 4, 5, 6 e 7 citados acima);
– Índole vingativa (item 8 citado acima).
Na escola:
– Discute com professores e colegas
– Recusa-se a trabalhar em grupo
– Não aceita ordens
– Não realiza deveres escolares
– Não aceita críticas
– Deseja tudo a seu modo
– Responsabiliza os outros por seu comportamento
– Recusa-se a trabalhar em grupo
– Não aceita ordens
– Não realiza deveres escolares
– Não aceita críticas
– Deseja tudo a seu modo
– Responsabiliza os outros por seu comportamento
Vale ressaltar que nem todo comportamento opositor e desafiador é um transtorno, e algumas vezes os pais necessitam de ajuda para estabelecer limites.
Embora representem uma figura de autoridade para os filhos, não significa que deverá desempenhar somente funções punitivas. Por isso, é importante regras firmes e claras, mas flexíveis para permitir experimentação e escolha, respeito e acolhimento para ouvir as demandas da criança, e liberdade que permita o processo de crescimento e construção de individualidade.
Tratamento:
– Medicamentoso: ajudam no manejo doa sintomas e podem diminuir a impulsividade, agressividade e nervosismo (vale lembrar que a medicação é utilizada apenas quando o diagnóstico for feito e por orientação médica caso seja necessário o uso).
– Psicoterapia na abordagem cognitivo comportamental: visa diminuir o negativismo e modificar as habilidades de comunicação, controle do impulso e treino de habilidades sociais.
– Psicoeducação: informar e orientar pais e familiares sobre o diagnóstico, sintomas e tratamento. Deve-se oferecer apoio, reforço e abertura para um bom diálogo, pois esta abertura melhora o engajamento do aluno opositor às regras escolares e a se distanciar de maus elementos
ENTÃO VAMOS LÁ, NÃO SE DESESPERAR SEMPRE É O MELHOR CAMINHO DIGO POR EXPERIÊNCIA PRÓPIA POR TER DOIS FILHOS COM TOD. O PRIMEIRO CAMINHO É ALÉM DE SER FIRME E NÃO SE CULPAR POR NÃO CEDER AS VONTADES DA CRIANÇA, MUITO AMOR E DEDICAÇÃO PARA BUSCAR AJUDA PORQUE SOZINHA NÃO SE PODE CONSEGUIR AUXILIAR A SÍ E A CRIANÇA DE TOD, NÃO É UMA TAREFA FÁCIL PORÉM SE VOCÊ PAROU PARA LER ESTE POST JÁ SE PODE PERCEBER O QUANTO ESTA DISPOSTO A AUXILIAR E SE DESEMPENHAR PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA E CONVIVÊNCIA DE TODOS QUE CONVIVEM COM UMA CRIANÇA DIAGNOSTICADA OU COM SINTOMAS DE TOD .
BEIJOCAS DA TIA LARA !!!!!
0 comentários:
Postar um comentário