Síndrome do Imperador: causas e como remediar
Os efeitos da crescente falta de tempo dos pais em relação aos filhos continuam trazendo consequências. A síndrome do imperador em crianças é uma delas. A seguir vamos contar do que se trata.
O problema que afeta as crianças, principalmente, por volta dos 7 anos, evidentemente, não é culpa delas. Em virtude de falhas na educação, de um comportamento permissivo e inconsistente dos pais, os pequenos podem desenvolver essa síndrome. Na ausência de uma educação consistente, e, muitas vezes, por não sentirem que são verdadeiramente amadas, essas crianças se apoiam em um padrão comportamental, que tem como base esse pedido por amor e atenção.
Estudiosos apontam que, apesar de existirem causas genéticas relacionadas a essa síndrome, há fortes componentes ambientais e familiares. Basta lembrar que crianças não nascem sabendo como controlar os próprios impulsos, que é natural que elas sejam mais egocêntricas, pois não sabem ainda quem são e como funciona o mundo. Dessa forma, se a educação for frágil, essa impulsividade pode dar vasão a comportamentos agressivos e autoritários.
Alguns sinais são mais preponderantes que outros, mas os pais devem ficar atentos quando essas características aparecem em conjunto e/ou de modo muito presente. Alguns dos traços que identificam essa síndrome, são:
- A criança é muito agressiva e abusiva, podendo, inclusive, apelar para a violência física, principalmente com os pais
- Ela tem dificuldade de respeitar autoridades, sendo rebelde e autoritária, e buscando sempre fazer as coisas da forma que quer, sem se importar com os outros
- A criança tenta controlar tudo e todos a sua volta, querendo mandar na comida, nos passeios, nas brincadeiras, etc
- Há dificuldade enorme em lidar com as frustrações
- Ela tende também a querer ser o centro das atenções o tempo todo
- Pode recorrer a chantagens emocionais e aprender a manipular as pessoas para conseguir o que quer
- Não parece sentir afeto pelos pais e empatia, de modo geral
- Está sempre insatisfeita e infeliz
- Tem pouco senso de responsabilidade
- Possui baixas habilidades sociais, sendo difícil de lidar também na escola
- Pais que são permissivos, que tenham dificuldade para dizer “não” e que sintam culpa por ficar longe dos filhos podem favorecer comportamentos de “Criança Imperado''
Como lidar e causas
Nunca é tarde para ajudar as crianças a serem melhores. Como elas estão em fase de aprendizado, são adaptáveis e receptivas. Caso você identifique os sinais mencionados acima, pode fazer algumas coisas para auxiliar o pequeno a sair desse quadro agressivo, como:
- Estabelecer limites e regras claras e consistentes
- Estipular horários na rotina da casa, como hora de dormir, de comer, de brincar
- Ensinar à criança que nem tudo pode ser do jeito que ela quer, recorrendo ao “não”, quando necessário
- Orientar a criança sobre como lidar com as próprias emoções, nomeando os sentimentos, mostrando que há formas mais gentis de pedir certas coisas, e que determinadas reações só magoam e fazem mal a ela mesma
- Ajudar a elevar a autoestima da criança, mostrando os pontos positivos dela, dando atenção, quando ela precisar, dialogando, ouvindo o que ela tem a dizer
- Em casos mais graves, é importante procurar ajuda profissional, pois somente ele poderá indicar o melhor tratamento, em cada caso
Pais
ausentes
Vida corrida e pouco tempo para os filhos muitas vezes são fatores que levam os pais a tentar compensar demais: já que eu fico longe o tempo todo, quando estou perto deixo que meu filho faça o que quiser. A mensagem que a criança recebe é a de que é um ser que precisa conviver com um tanto de solidão e ausência dos pais, mas em troca ganha poder sobre eles.
Falta de limites
Essa causa acomete também os pais que estão sempre por perto. Dizer sempre sim não é sinônimo de ser um bom pai ou uma boa mãe. Os pequenos precisam de ajuda para desenvolver seus sensos de responsabilidade e para entender até onde podem ir. Esquivar-se desta obrigação parental pode resultar em um imperador em casa.
Não ter irmãos
É claro que ser filho único não significa transtorno educacional, mas aprender a dividir a atenção dos pais, os brinquedos, o quarto e todo o resto da vida com um irmão funciona, por si só, como uma medida educacional importante, que ensina limites e respeito.
Ok. Nunca é tarde para corrigir e se já tem alguém sentado no trono dando ordens à revelia na minha casa? Confira algumas dicas para corrigira causa a rota para corrigir.
Foco na inteligência emocional
Já falamos muitas vezes aqui no Primi que ensinar a reconhecer os sentimentos, dar nomes a eles e acompanhar os pequenos na descoberta de como lidar com cada uma das sensações é fundamental. Ensinar emoções é ensinar empatia - e fica bem mais difícil ter um comportamento que faz mal ao outro quando você consegue se colocar no lugar dele.
Seja exemplo
Se esforce para demonstrar respeito e atenção nas suas relações. As crianças são pequenos mímicos de seus pais. Quanto mais o pequeno que está passando por essa situação complicada enxergar os adultos ao seu redor resolvendo seus problemas sem violência e tratando os outros com consideração, mais sentido fará para a criança que se comporte da mesma forma.
Estabeleça limites
No início vai doer. Os pequenos vão espernear, vão dizer que odeiam você e não será fácil para ninguém. Mas é preciso para o bem de todo mundo. Uma criança que cresce sem entender que é preciso negociar, ceder e compreender o outro cresce sem ferramentas para viver harmonicamente em sociedade.
Vida corrida e pouco tempo para os filhos muitas vezes são fatores que levam os pais a tentar compensar demais: já que eu fico longe o tempo todo, quando estou perto deixo que meu filho faça o que quiser. A mensagem que a criança recebe é a de que é um ser que precisa conviver com um tanto de solidão e ausência dos pais, mas em troca ganha poder sobre eles.
Falta de limites
Essa causa acomete também os pais que estão sempre por perto. Dizer sempre sim não é sinônimo de ser um bom pai ou uma boa mãe. Os pequenos precisam de ajuda para desenvolver seus sensos de responsabilidade e para entender até onde podem ir. Esquivar-se desta obrigação parental pode resultar em um imperador em casa.
Não ter irmãos
É claro que ser filho único não significa transtorno educacional, mas aprender a dividir a atenção dos pais, os brinquedos, o quarto e todo o resto da vida com um irmão funciona, por si só, como uma medida educacional importante, que ensina limites e respeito.
Ok. Nunca é tarde para corrigir e se já tem alguém sentado no trono dando ordens à revelia na minha casa? Confira algumas dicas para corrigira causa a rota para corrigir.
Foco na inteligência emocional
Já falamos muitas vezes aqui no Primi que ensinar a reconhecer os sentimentos, dar nomes a eles e acompanhar os pequenos na descoberta de como lidar com cada uma das sensações é fundamental. Ensinar emoções é ensinar empatia - e fica bem mais difícil ter um comportamento que faz mal ao outro quando você consegue se colocar no lugar dele.
Seja exemplo
Se esforce para demonstrar respeito e atenção nas suas relações. As crianças são pequenos mímicos de seus pais. Quanto mais o pequeno que está passando por essa situação complicada enxergar os adultos ao seu redor resolvendo seus problemas sem violência e tratando os outros com consideração, mais sentido fará para a criança que se comporte da mesma forma.
Estabeleça limites
No início vai doer. Os pequenos vão espernear, vão dizer que odeiam você e não será fácil para ninguém. Mas é preciso para o bem de todo mundo. Uma criança que cresce sem entender que é preciso negociar, ceder e compreender o outro cresce sem ferramentas para viver harmonicamente em sociedade.
EM breve acrescentarei aqui a minha experiência com meu filho que tem TOD,SÍNDROME DO IMPERADOR TDHA POR ISSO DIGO QUE BOM QUE VOCÊ PERCEBEU E AGORA É HORA DE AJUDAR A CRIANÇA E SE AJUDAR PARA PODER AJUDAR ESTES PEQUENOS E PEQUENAS BEIJOCAS DA TIA LARA !!!