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Começando a semana com essa turminha que tanto amo









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Dia Mundial de Brincar

Brincadeira de criança é coisa séria! #FaçaBonito. Denuncie qualquer violência contra crianças e adolescentes e proteja o direito ao desenvolvimento saudável, brincando, estudando e sendo feliz.

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Pasta dos trabalhinhos 1° Bimestre







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Latência


Latência (6 aos 10 anos de idade)

Após a Fase Fálica, meninos e meninas modificam a forma de se relacionar afetivamente com os pais, e focalizam suas energias nas interações sociais que começam a estabelecer com outras crianças, e nas atividades esportivas e escolares. Com a superação ou suspensão do “Complexo de Édipo e de Electra”.
Etimologicamente, latência significa estado do que se acha encoberto, incógnito, não-manifesto, adormecido. Seria o tempo entre o estímulo e a reação do indivíduo.
Neste período, a libido é impelida de se manifestar e os desejos sexuais não-resolvidos da fase fálica não são atendidos pelo ego e são reprimidos pelo superego. Freud afirma que o período de latência se prolonga até a puberdade:
Durante ele a sexualidade normalmente não avança mais, pelo contrário, os anseios sexuais diminuem de vigor e são abandonadas e esquecidas muitas coisas que a criança fazia e conhecia. Nesse período da vida, depois que a primeira eflorescência da sexualidade feneceu, surgem atitudes do ego como vergonha, repulsa e moralidade, que estão destinadas a fazer frente à tempestade ulterior da puberdade e a alicerçar o caminho dos desejos sexuais que se vão despertando. (FREUD, 1926, livro XXV, p. 128.).

Importante aqui para sua melhor compreensão conceituarmos a partir de Freud (1940, livro 7, pp. 17-18). o Id, o Ego e o Superego:

 “O Id contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento e está presente na constituição, acima de tudo os instintos que se originam da organização somática e encontram expressão psíquica sob formas que nos são desconhecidas. O Id é a estrutura da personalidade original, básica e central do ser humano, exposta tanto às exigências somáticas do corpo às exigências do ego e do superego. O Id seria o reservatório de energia de toda a personalidade.” “O Ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa. O Ego se desenvolve a partir do Id, à medida que a pessoa vai tomando consciência de sua própria identidade, vai aprendendo a aplacar as constantes exigências do Id. Como a casca de uma árvore, o Ego protege o Id, mas extrai dele a energia suficiente para suas realizações. Ele tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade. Uma das características principais do Ego é estabelecer a conexão entre a percepção sensorial e a ação muscular, ou seja, comandar o movimento voluntário. Ele tem a tarefa de auto-preservação. o ego é originalmente criado pelo Id na tentativa de melhor enfrentar as necessidades de reduzir a tensão e aumentar o prazer. O Ego tem de controlar ou regular os impulsos do Id, de modo que a pessoa possa buscar soluções mais adequadas, ainda que menos imediatas e mais realistas. Esta última estrutura da personalidade se desenvolve a partir do Ego.
O Superego atua como um juiz ou censor sobre as atividades e pensamentos do Ego, é o depósito dos códigos morais, modelos de conduta e dos parâmetros que constituem as inibições da personalidade. Freud descreve três funções do Superego: consciência, auto-observação e formação de ideais. Enquanto consciência pessoal, o Superego age tanto para restringir, proibir ou julgar a atividade consciente, porém, ele também pode agir inconscientemente. As restrições inconscientes são indiretas e podem aparecer sob a forma de compulsões ou proibições. O id é inteiramente inconsciente, o ego e o superego o são em parte. "Grande parte do ego e do superego pode permanecer inconsciente e é normalmente inconsciente. Isto é, a pessoa nada sabe dos conteúdos dos mesmos e é necessário despender esforços para torná-los conscientes" ( FREUD, 1933, livro 28, p. 88-89

Neste período após as descobertas e aprendizados da fase anterior, após perceber as diferenças biológicas sexuais, a libido sexual adormece. A criança usa então sua energia para o fortalecimento de seu ego, e para desenvolver o superego.  A sexualidade da criança torna-se ora reprimida, ora sublimada, centrando-se em atividades e aprendizagens intelectuais e sociais, como jogos, escola, e estabelecendo vínculos de amizades que irão fortalecer a identidade sexual de ambos, ou seja as características femininas e masculinas. Começam a ter novos referenciais de identidade,  como os professores (que geralmente passam a ser paixão da criança) e também passam a se identificar com os heróis das ficções.

Tendem nesta fase, a formar grupos de iguais, intensificando o relacionamento entre crianças do mesmo sexo. É quando se formam os chamados Clube do “Bolinha” e  da “Luluzinha”. É quando se adquirem os valores e papéis sexuais culturalmente determinados, surgem as brincadeiras de casinha, como “Papai e Mamãe”, entre outras e, é quando, segundo Freud, a criança começa a sentir vergonha e devido à moral imposta.


É importante salientarmos que os preconceitos de gênero e os papéis sociais são uma construção histórica. Culturalmente  fomos condicionados a vestir certas roupas, cores, exercer determinadas profissões, fruto do machismo da sociedade patriarcal. Claro que papéis femininos e masculinos que são oriundos da própria natureza biológica, como gerar filhos. Nesta fase é importante que pais e professores orientem as crianças de forma a conduzir à um processo de superação de alguns preconceitos de gênero a que fomos condicionados culturalmente.

Devemos esclarecer que se  a criança não tiver completado as fases anteriores, o período de latência será complexo podendo trazer à tona uma agressividade na criança. Já se os conflitos anteriores foram satisfeitos a criança irá lançar suas energias nas novas atividades e relações. E já com o superego desenvolvido a criança irá adquirir um maior senso de justiça, igualdade, aprendendo a compartilhar e desejar que seus tenham as mesmas coisas que ela.

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Fase oral


Desenvolvimento Psicossexual da Criança - Fase Oral



No post de hoje vamos iniciar uma série de artigos que fundamentados em Freud irão explicitar estas fases de desenvolvimento da criança para que possamos compreender  o processo de desenvolvimento psicossexual.
Considerando que as experiências sócio-afetivas-sexuais que visualizamos e vivenciamos desde que nascemos são fundamentais no desenvolvimento e na forma como iremos estabelecer nossas relações afetivo-sexuais na fase adulta, por serem um processo de construção que não se dá separadamente, mas continuamente, faz-se nessário a compreensão de como se dá a sexualidade desde a infância para que possamos enriquecer estas experiências e contribuir para uma vivência saudável e qualitativa da sexualidade.
Em  relação ao desenvolvimento psicossexual da criança, Freud estabeleceu cinco fases diferenciadas pelos órgãos e objetos pelos quais a criança sente prazer.. Sem mais delongas, vamos ao post que hoje ir á abordar mais detalhadamente a Fase Oral (0 a 18 meses)

Nesta fase a criança tem a boca como fonte de prazer, sugar o seio da mãe, os dedos, a chupeta, se alimentar. O seio é o primeiro objeto de ligação afetiva infantil e constitui, inicialmente, parte do objeto de desejo, sendo a mãe o objeto total. Neste momento, a libido está organizada em torno da zona oral. Nesta fase, a necessidade e prazer concentram-se predominantemente em torno dos lábios, língua e, posteriormente, nos dentes. Esta pulsão não é social ou interpessoal, mas é uma necessidade de alimentar-se para satisfazer a fome e sede, reduzindo uma tensão. No entanto, neste momento em que a criança recebe o alimento, recebe também, o afago, o toque, o carinho, o conforto, é aninhada, acalentada no colo da mãe. Mesmo inconscientemente a criança associa prazer e redução da tensão ao processo de alimentação.
 A boca se caracteriza então como a primeira área do corpo onde o bebê concentra sua libido, e que o bebê pode controlar. Conforme a criança vai crescendo, e outras áreas do corpo vão se desenvolvendo, estas também passam a ser importantes regiões de prazer e satisfação. Embora a boca não seja mais o foco de gratificação, os prazeres orais podem normalmente ser mantidos: comer, chupar, morder, lamber ou beijar são expressões físicas prazerosas que as pessoas continuam a manter satisfação.
Importante dizer que, algumas pessoas acabam mantendo o foco de prazer na boca, ou seja, o prazer oral neste caso se estende para a vida toda, em alguns casos isso pode ser considerado patológico, como o caso de pessoas que fumam, que mordem constantemente os lábios, chupam o dedo, que comem em demasia, já que essas são formas que algumas pessoas utilizam-se para aliviar suas tensões, ou seja, continuam a centralizar no prazer oral. Estas pessoas podem trazer consigo uma fixação pelo prazer oral por não terem atingido a maturidade psicológica para a superação desta fase por motivos diversos, como sarcasmo de um adulto, o arrancarem-lhe o alimento da boca, ou de outra pessoa na sua frente, pois esses são fatores que podem impedir que o desenvolvimento da fase oral tenha se completado. E esse processo geralmente se dá junto com o final da amamentação, embora este processo seja inconsciente, o ego começa a se estruturar a partir dessa superação.
 A segunda etapa surge com a dentição, chamada oral canibalística, na qual a criança morde o seio, caracterizando-se pelo surgimento da agressividade. É o momento em que o bebê vivencia frustração, angústia, dor, ansiedade e impotência: sensações e sentimentos necessários para o seu amadurecimento.
Importante esclarecermos que, o fato de nesta fase a sua forma de descoberta do mundo se dar especialmente através do contato oral, é o que torna comum nas escolas de educação infantil, especialmente no maternal, crianças em torno de dois anos de idade, morderem outras.
A fase oral pode se dá através da sucção e da mordida. A fase da mordida é quando a criança tende morder, destruir e até mesmo triturar um objeto antes de incorporá-lo.

A fase da mordida envolve duas características centrais, uma denominada de oral receptiva, que ocorre quando a criança não passa por privações, seja de atenção, carinho, amamentação, alimento, entre outras questões, o que contribui para a criança se torne ua pessoa afetiva, generosa.
Há crianças que desenvolvem uma fase denominada oral agressiva. Quando a criança tende a ter sentimentos negativos, de raiva, destruição, ciúmes, insatisfação com o que tem e passa a desejar que os outros também  não tenham as mesmas coisas, ainda que não as queira para si. E essas características podem acompanhar uma pessoa para a vida toda, é como se como se a pessoa quisesse se vingar das privações, insatisfações e frustrações que esse período lhe provocou.
Como a libido nesta fase se concentra na boca, a mordida para a criança representa uma maneira prazerosa de interagir com o mundo, de se descobrir parte deste mundo. Ao morder um amigo a criança vai descobrindo outras sensações de prazer, ao observarem o choro do outro, o medo, o susto, o que pode levar a criança a repetir isso, se não forem estabelecidos limites e ela não for orientada adequadamente.
É comum presenciarmos pais, tios que brincam com as crianças, como forma de carinho, através de suaves mordidas. Nestes casos devemos orientar que embora isso não seja uma atitude errônea, pode fazer com a criança reproduza as mordidas em outras, mas como elas ainda não possuem o controle da força da mandíbula acabam por machucar outras crianças.  Por isso, faz-se necessário a conscientização de que muitas vezes, inconscientemente as famílias através de algumas atitudes mesmo com intenções positivas causam comportamentos agressivos nas crianças, que ainda não aprenderam a dominar seus impulsos, nem discernir o certo do errado.
Como educadora e como mãe, sabemos que ter um filho mordido na escola ou ter um filho que morde outra criança, são ambas situações desagradáveis, para ambos os pais, quanto as crianças. A criança que mordeu o amigo, se sente mal, envergonhada,  e depois chora; a criança mordida também chora, os pais da criança agredida se chateiam em ver a criança machucada, o que inclusive pode até gerar um sentimento de culpa por ter que deixar o filho na escola, e ao educador também é uma difícil situação de desconforto, a quem cabe amenizar o acontecimento. Por isso, ressaltamos a necessidade de se estabelecer limites, no sentido de mostrar para a criança que não devemos sentir prazer em machucar alguém, temos que tratar as pessoas com respeito e carinho. Aos poucos, as crianças vão se desenvolvendo e descobrindo outras formas de sentir prazer..
A vida, assim como a sexualidade está intrinsecamente ligada ao prazer. Desde que nascemos necessitamos sentir prazer, senão nos deprimimos, adoecemos e gostar de viver. E a forma como podemos sentir prazer pela e vida é nos descobrindo e utilizando os prazeres que já existem em nosso próprio corpo, além de outros.
Como apontam Nunes e Silva ( 2000, p.52) apontam:
Reprimir a sexualidade da criança é reprimir seu corpo, que se constitui na base real do seu próprio ser, sua relação consigo mesma e sua personalidade. Porque afinal, não existe uma separação entre sexualidade infantil e sexualidade adulta. Existe sim uma ligação única e uma continuidade entre elas, ou seja, são inseparáveis e conseqüentes.
 
Para que possamos orientar e ajudar nossos filhos, alunos e a nós mesmos a lidar com a própria sexualidade é imprescindível compreender como apontou Freud as fases do desenvolvimento psicossexual. Por hoje é só, no próximo post continuaremos esclarecendo as fases de desenvolvimento psicossexual da criança segundo Freud, abordando a Fase Anal.

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fase fálica


Fase Fálica - Desenvolvimento Psicossexual - Freud





Como estamos abordando a sexualidade  humana se dá através de fases, que Freud denomina de desenvolvimento psicossexual. As regiões do corpo (zonas erógenas) e a relação que a criança estabelece com essas regiões, que são "zonas" geradoras de prazer, e que não necessariamente são áreas genitais é que caracteriza a evolução destas fases e a aquisição da maturidade e desenvolvimento da sexualidade.
Até agora estamos abordando sobre o que Freud denominou de fases pré-genitais, ou seja, a fase oral e a fase anal e a fase fálica que é hoje o tema do nosso post. Conforme apontamos nos artigos anteriores, durante as fases pré-genitais, o prazer da criança está concentrado em regiões distintas do corpo, na fase, como vimos, o prazer da criança se concentra na boca e nos atos de sugar e morder, fase esta, que ocorre o útero até cerca de dois anos de idade. A Fase anal é onde a zona erógena centra-se na região anal e uretral, através do controle das fezes e a da urina. E a última fase fálica, que se caracteriza como a última fase pré-genital a qual iremos abordar agora.   Vamos à reflexão de hoje...
A denominação Fálica, vem de falo, que significa pênis, e que simbolicamente estaria está ligado ao poder e a disputa. E a fase fálica, ocorre entre 3 e 5/6 anos de idade. Onde se torna comum que a criança manipule os próprios genitais, reconhecendo essa região como uma zona geradora do prazer.
Nesta fase a zona de erotização é o órgão sexual, focalizando o prazer nas genitálias. Como afirmou Freud, nessa fase que a criança se dá conta de tem um pênis ou que lhe falta de um. É quando as crianças começam a adquirir consciência das diferenças corporais sexuais. O menino desperta um interesse narcísico pelo próprio pênis em contraposição à descoberta da ausência de pênis na menina.

Como aponta Freud (1926, livro 25, p. 130):
Outra característica da sexualidade infantil inicial é que o órgão sexual feminino propriamente dito ainda não desempenha nela qualquer papel: a criança ainda não o descobriu. A ênfase recai inteiramente no órgão masculino; todo o interesse da criança está dirigido para a questão de se ele se acha presente ou não.
Ainda segundo Freud a menina passa a desejar ter um pênis ao aparentemente descobrir que lhe falta "um", o que se constitui num momento crítico ao desenvolvimento psicossexual feminino, pois:
A descoberta de que é castrada representa um marco decisivo no crescimento da menina. Daí partem três linhas de desenvolvimento possíveis: uma conduz à inibição sexual ou à neurose, outra à modificação do caráter no sentido de um complexo de masculinidade e a terceira, finalmente, à feminilidade normal. (1933, livro 29, p.31)
E Freud ainda afirma que: "se penetrarmos profundamente na neurose de uma mulher, não poucas vezes deparamos com o desejo reprimido de possuir um pênis". (1917, livro 27, p.151)
Nesta fase começa a surgir um interesse e a brincadeiras com o sexo oposto, o que leva à criança à descoberta de que seus orgãos sexuais são diferentes. Importante ressaltar que, neste momento, os adultos tem um papel fundamental para que a criança possa entender essa diferença sem traumas ou proibições, vivenciando esta fase de maneira saudável. Porém, sabemos que muitas vezes, por desconhecimento e sem saber como lidar com a sexualidade da criança, os pais, educadores e familiares, entram em pânico e acabam por reprimir e não orientar com naturalidade e tranqüilidade a criança, o que muitas vezes impede que ela complete essa fase.

 Os pais não devem comparar este ato da criança tocar a genitália e a curiosidade em relação à sexualidade na infância com olhar os atos e olhar de um adulto. Compreendendo que a criança não faz nenhuma associação deste ato com o "sexo em si", ela apenas sente prazer. Se for reprimida, a criança sentirá culpa, e na fase adulta consolidará a visão de que de que tocar-se, e a sexualidade é algo que deve ser reprimido, que é feio, sujo, proibido... Ocasionando dificuldades de relacionar-se sexualmente e sentir prazer na fase adulta.
As vivências sócio-afetivas-sexuais nesta fase, assim como nas demais, podem marcar positivamente ou negativamente a construção da identidade de uma pessoa, sua personalidade, seu caráter. Especialmente porque esta fase dá início a fase edípica, da lenda grega   de Édipo que se apaixona por sua mãe. É quando as crianças vêem em seus pais os objetos de desejo. A menina elege o pai como namorado e o menino, a mãe. Surgem ainda as perguntas e curiosidades sobre a sexualidade, mas sobre o Complexo de Édipo e como esclarecer as curiosidades das crianças abordaremos num próximo post. Grande abraço e até lá! 

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Pasta dos trabalhinhos do 1°bimestre







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